Desde o início do isolamento surgiram muitas dicas, lives e conteúdos para ocupar o tal “tempo livre” que não era muito conhecido por nós. É um movimento muito válido e tem ajudado inúmeras pessoas a atravessar essa fase, no entanto, a quantidade de conteúdo pode também ter nos deixado mais ansiosos por não conseguir fazer tudo. E tudo bem!
Lembre-se que a quarentena pode ser uma fase para respirar e revisar suas prioridades. Encarar outra rotina enlouquecedora não vai nos ajudar a ressignificar ou repensar as prioridades, certo?
Voce deve estar pensando onde queremos chegar com isso… Para organizar os pensamentos e colocar para fora toda essa ansiedade, queremos relembrar uma velha conhecida, a escrita.
“Escrever é uma forma de terapia. Às vezes me pergunto como conseguem escapar da loucura, da melancolia e do pânico, que são estados próprios da condição humana, os que não escrevem, não compõem e não pintam.”
-Grahan Green
Assim como a leitura, a escrita também pode ser usada como uma alternativa de escape. Através da folha em branco podemos externalizar os conteúdos mentais como experiências desagradáveis, pensamentos, dúvidas, metas, planejamentos e emoções que afligem nossa mente. E não precisa ser utilizada exclusivamente no isolamento, pode ser um hábito para te acompanhar durante a vida.
E onde escrever? Preciso de um caderno incrível? Não!
Para começar, pode usar aquele bloquinho de evento, esquecido na estante ou o bloco de notas do celular. Uma outra alternativa também, é o “boulet journal”, uma espécie de diário visual, que utiliza além da escrita, colagens de vários tipos de material, recortes e desenhos, com o intuito de registrar momentos.
Convidamos você a encontrar a forma de escrita que mais gostar e criar um diário, com um gostinho de infância e ressignificar o isolamento. Imagine em um futuro próximo, conseguir ler coisas boas e lembrar que apesar de tudo, você conseguiu enxergar positividade até mesmo nos dias mais cinzas? Incrível! ✨