O isolamento social trouxe muitas reflexões, paramos para observar nossa rotina, hábitos, relações e um questionamento que já está conosco há algum tempo, criou ainda mais força: a relação padrões estéticos x autoestima. Estamos realmente bem com o nosso reflexo no espelho?
A dificuldade de se relacionar bem com o corpo está conosco há anos, a busca pelo corpo perfeito vem desde a criação das primeiras peças de roupa, onde o único objetivo era ser magra e ter uma cintura fina, que chegava a fugir da realidade, mesmo que isso custasse a saúde das mulheres.
Hoje, a forma como lidamos com o nosso corpo ganhou uma importância diferente. Passando mais tempo em casa e em nossa própria companhia, ficou ainda mais evidente que precisamos fazer as pazes com o reflexo no espelho, rever os padrões estéticos e olhar para nós mesmas com um olhar mais generoso.
Desde o começo do isolamento, propusemos uma ressignificação de momentos, hábitos, rotinas, sentimentos e ressignificar a relação com o corpo é libertador, é parte de uma viagem de autoconhecimento.
E abre nossos olhos para os problemas dos padrões estéticos. Por vezes associamos o corpo gordo à problemas de saúde e o corpo magro ao exemplo de saúde.
Pensar assim é abrir espaço para as inúmeras consequências que a busca pela magreza pode causar nas mulheres, como bulimia, anorexia, compulsão alimentar, ansiedade e muitos outros.
Nosso convite hoje, é que você reflita sobre a relação com o seu corpo hoje, se os procedimentos estéticos aos quais você se submete são por vontade própria ou simplesmente convenção social. Ao final da reflexão, seja qual for o seu ideal de beleza, o importante é que seja uma escolha sua e não uma “ditadura” da beleza, afinal, o corpo ideal é aquele tem gente feliz dentro!
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